quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Fulton Sheen na Voz Diocesana

Cardeal Fulton Sheen era citado na Voz Diocesana. Janeiro de 1965. 



Reforma Litúrgica - Vaticano II - Diocese da Campanha

Parece que os padres da Diocese da Campanha estavam meio cabreiros quando da Reforma Litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II. Pelo menos é o que dá a entender esta pequena nota publicada no Jornal Voz Diocesana de 20 de janeiro de 1965. Senão, vejamos:


terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Professor Carlos Ramalhete sobre a critica às autoridades católicas.

RÁPIDO COMENTÁRIO:

O Papa (ou o Bispo da sua diocese, ou o seu pároco - qqr autoridade religiosa) é um ser humano capaz de errar. Se ele erra e temos como falar com ele pessoalmente (algo mais simples com o pároco que com o Papa, convenhamos), podemos e devemos fazer uma correção fraterna educada & gentil. Jamais falar mal dele para outros.

O erro que um padre, Bispo ou Papa comete pode e deve tbm ser combatido, mas evitando ao máximo, devido ao risco de escândalo, combater a pessoa que emitiu o erro ou, muito menos, o seu cargo. Assim, se por acaso uma autoridade religiosa dissesse, sei lá, que há quatro deuses em oito pessoas, poderíamos & deveríamos escrever textos, gravar vídeos, etc., explicando a verdade da doutrina trinitária e o erro da falsa doutrina que está sendo ensinada, preferencialmente sem nos referirmos diretamente ao nome da autoridade eclesiástica que a prega, mesmo pq isso é na verdade irrelevante. Temos que combater o erro, não a pessoa.

Além disso, é fundamental que tenhamos sempre a presunção de inocência e de acerto em grau máximo ao tratar do que é dito por autoridades eclesiásticas. Ou seja: se alguma autoridade diz algo que nos parece estranho, devemos partir primeiro do pressuposto de que fomos nós que não entendemos o que ele disse. Buscamos, então, se a questão realmente nos interesse, uma fonte primária em relação ao que ele disse, e examinemos a situação (foi uma resposta a uma pergunta ou uma declaração direta? A quem foi dada? Qual era o assunto em pauta no momento?, etc.). Assim é fácil perceber, por exemplo, que praticamente todos os absurdos atribuídos ao Santo Padre Francisco (ao menos todos os que tive a pachorra de pesquisar, sem exceção, pq em geral eu leio  a manchete e penso apenas "ih, mais um jornalista viajando") são declarações perfeitamente sãs & ortodoxas, porém mal-interpretadas, tiradas do contexto, etc. Nunca vi um exemplinho que fosse de algo heterodoxo realmente dito (que dirá ensinado!) pelo Papa Francisco. O mesmo, aliás, vale para a maior parte das supostas besteiras que acusam autoridades eclesiástica de falar. O Papa é só a vítima maior e mais comum disso.

Há, sim, uns loucos, uns padres realmente heterodoxos, etc., mas os Bispos heréticos vêm diminuindo tremendamente em número desde o tempo de S. JPII. Hoje isso é um triste apanágio de Bispos do norte da Europa, principalmente. Aqui no Brasil já é, graças a Deus, bastante raro ver um Bispo que realmente adira a heresias de maneira contumaz. Entre os padres a situação tbm melhorou muito, ainda que esteja longe de estar perfeita.

Jornal Voz Diocesana - Diocese da Campanha

Espero que esta postagem seja entendida como uma crítica construtiva. 

Esse jornal trimestral que já existe há 72 anos, passou por várias fases em sua existência. Não posso falar das edições mais antigas porque nunca as li. Creio que na Secretaria de Cultura municipal ou na Mitra Diocesana devam existir todos ou ao menos a maioria dos exemplares. Deixo para sanar esta curiosidade quando estiver aposentado, se é que viverei até lá.

Algumas edições que li na internet, no site da Biblioteca Nacional, as dos anos 60 apresentam conteúdo catequético, noticioso, informativo, etc. Os dos anos 70, apesar da clara influencia da herética Teologia da Libertação, contém artigos que levam à reflexão, prazerosos de ler, catequéticos, etc.

Infelizmente as edições atuais, digo dos anos 90 para cá, são artigos enfadonhos, repetitivos (tipo li um, li todos), não levam à nenhuma reflexão efetiva, politicamente corretos, em cima do muro (medo de desagradar mandando a real conforme os ensinamentos da Tradição e do Magistério), sem graça, chatos, isentos de catequese doutrinária ou litúrgica, enfim, ninguém espera com ansiedade a próxima edição. 

Penso que poderiam sair da mesmice, talvez colocando entre seus colaboradores, colunistas como o nosso querido Prof. Carlos Ramalhete que vive em nossa Diocese e é pouco aproveitado para uma eficiente catequização de nosso povo diocesano. Aliás, tem muito leigo que mesmo participando há anos de movimentos e pastorais, não tem nem o conhecimento básico do Catecismo. 

Carlos Ramalhete, maior tomista vivo que conheço, além de um amor extremo por nossa Igreja, ortodoxo, escreve como um Chesterton. Tem uma coluna no ótimo jornal paranaense Gazeta do Povo, livros de temas complicados escritos de maneira acessível a qualquer católico (Doutrina Social da Igreja esse li em dois dias; Ratio Divina, esse já esgotado e com certeza nova edição deve estar sendo preparada), diversos vídeos no Youtube, textos sensacionais no Medium; e inclusive uma foto sua publicada em todas as ultimas edições da Voz Diocesana. Veja foto abaixo. Se não me engano, nem crédito tem (😛). 

Foto em HDR feita pelo Prof. Carlos Ramalhete lindamente ilustrando nosso Jornal Diocesano.
Neste blog, você pode ver outras lindas fotografias neste estilo de autoria do Ramalhete, bem como alguns artigos seu. Um que me agrada bastante é uma prosa que tivemos numa rede social sobre a origem dos bancos nas catedrais, nas igrejas. Se interessar (e deveria), basta procurar aqui do lado direito, os "Marcadores" e clicar sobre o nome "Carlos Ramalhete". Garanto que vale a pena.

Enfim, penso ser um desperdício nossa Diocese não aproveitar o grande crânio fiel à Santa Igreja, ao Santo Padre que temos à nossa disposição. Nosso Papa Francisco é duramente atacado até por católicos nas redes sociais, na boca de pessoas nas ruas, etc. Quem saiu em sua defesa em algum artigo relevante na Voz Diocesana? Pois o Professor Carlos Ramalhete já o fez diversas vezes nas redes sociais em que participa. Inclusive a próxima postagem deste blog será um breve comentário que ele fez no Feicebúqui.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O Reino de Deus penetra no reino do homem - Voz Diocesana 1965

Ó que legal esse texto catequético de Passa Quatro publicado na Voz Diocesana de 1965. 





Fonte: Voz Diocesana Edição 527 de janeiro de 1965.

domingo, 5 de janeiro de 2020

Clergyman introduzido em nossa Diocese

Nota na edição 528 de 20 de janeiro de 1965, Dom Othon Motta sobre o uso do clergyman pelos sacerdotes e bispo da nossa Diocese.

Tive a ligeira impressão de que o hoje Servo de Deus, temia (e com razão) alguma coisa. Infelizmente grande numero de clérigos não usam batina (que nunca foi abolida) e muito menos o clergyman.