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sexta-feira, 20 de março de 2015

Escola Municipal Dom Othon Motta e a polêmica das imagens.


Deixo aqui registrada todas as postagens que fiz no Facebook por ocasião da retirada do quadro do patrono Dom Othon, da imagem de Nossa Senhora e dos crucifixos das salas de aula.

Após mobilização dos católicos (solidarizaram-se com nossa causa, cidadãos não católicos e agnósticos também) nas redes sociais, manifestando sua indignação com o ato; convite à EPTV para fazer uma matéria a respeito e coragem de uma professora em falar aberta e claramente com o diretor da escola, prevaleceu o bom senso. As imagens voltaram a seus devidos lugares. 

Nada  mais justo. Campanha é uma cidade tradicionalmente cristã, sede de Diocese, destacou-se em sua história pelos colégios de formação católica. Seu povo tem a religiosidade entranhada no seu cerne. Além do mais a grande maioria da população é católica. 

Agradeço a todos apoiaram a causa, manifestando sua repulsa à arbitrariedade, injustiça e falta de tato com o aspecto tradicional/cultural do povo campanhense cometida naquela instituição de ensino municipal.

Viva Cristo Rei!

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1ª postagem:

" Depois a gente fala que o partidão é coisa do Satã, a turminha do ‪#‎13confirma‬ fica de mimimi.

Não é que o executivo municipal colocou um iconoclasta na direção da Escola Dom Othon?

Espero que ele seja tão eficaz na educação das crianças, como está sendo em retirar sem o menor respeito a imagem de Nossa Senhora, os crucifixos e o quadro do Dom Othon da escola. Espero que com sua eficácia, possa levar as crianças a aprenderem de verdade e não sejam empurradas para as próximas escolas totalmente semi-analfabetas, como vem ocorrendo. Sei o que estou falando, pois participei de algumas reuniões municipais de educação em 2014 e esta foi a queixa de diversos professores do ensino fundamental.
Parabéns à minoria por conseguir mais uma vez tolher a crença da maioria. Este é o PT.

O executivo municipal deveria ter o mínimo de hombridade e trocar então o nome da escola para Che Guevara, Lula, ou Paulo Freire. Afinal estes nomes devem ser de pessoas muito mais íntegras que o nosso querido D. Othon Motta. Aproveitem e troquem também o nome do ribeirão. O estado é laico e Santo Antônio agride sua crença fanática. Será um favor para nós católicos. É para lá que vão todos os detritos do município (bosta, mijo, catarro, porra, menstruação e sabe-se lá o que mais). Nosso padroeiro não merece tanta podridão. Assim como D. Othon não merece ter seu nome vinculado ao meio político."

Clique aqui para ler na rede social com todas os comentários.

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2ª postagem:

"Registrando: ontem pela manhã recebi um telefonema do diretor da Escola Municipal Dom Othon Motta. Queria que o recebesse para esclarecimentos sobre minha postagem sobre a retirada das imagens daquela escola. Combinamos o encontro na parte da tarde. Ficou de me ligar marcando o horário após as 14h. Aguardei a tarde toda. Por volta das 19h liguei para o celular dele. Estava ocupado. Em seguida retornou. Uma voz feminina, após identificar-me, disse que ele não estava no momento. Depois disso não retornou a ligação, sábado 10h25.

Soube que ontem, compareceram na Dom Othon, a Secretaria de Educação acompanhada de uma ex-Secretária de Educação e da Primeira Dama. Soube que o quadro daquele que dá nome à escola municipal e imagens foram devidamente recolocadas em seu lugar. Soube também que a justificativa apresentada pelo diretor foi a de que tinha retirado as imagens porque a escola irá receber uma nova pintura.

Se o motivo era simplesmente a manutenção da pintura, por que não o disse desde o início? Por que quando indagado, mencionou uma suposta lei que impedia a presença de imagens em órgãos públicos, o laicismo de estado? Por que retirou as imagens particulares de um servidor e colocou dentro de uma caixa?

Fico feliz de saber que foi bem ponderada a resolução de voltar com as imagens para as paredes da instituição municipal. Decisão essa, sem dúvida, tomada após a repercussão do caso aqui pela internet. Após constatar a indignação de grande número de campanhenses e diga-se ainda muitos deles nem católicos são.

Cito como exemplo nossa Câmara Municipal que teve vereadores protestantes, inclusive um foi Presidente, ateus, agnósticos e simpatizantes de outras religiões. Jamais implicaram com as diversas imagens de santos e crucifixos naquela Casa Legislativa. Também é bom lembrar que outras escolas estaduais e particulares de nosso município tem em suas dependências imagens católicas.

A Juíza Federal Maria Lúcia Lencastre Ursaia em um parecer em que é contra a retirada de símbolos religiosos em órgão públicos nos ensina:
(...) "Em um país que teve formação histórico-cultural cristã é natural a presença de símbolos religiosos em espaços públicos, sem qualquer ofensa à liberdade de crença, garantia constitucional, eis que para os agnósticos ou que professam crença diferenciada, aquele símbolo nada representa assemelhando-se a um quadro ou escultura, adereços decorativos.

(...) 
Por fim, inobstante o Preâmbulo da Constituição Federal não ter força normativa (como já decidiu o E. STF - Pleno - ADIN nº 2076/AC - Rel. Min. Carlos Velloso - 15/08/2002 - Informativo STF nº 277) o Prêambulo de nossa Constituição Federal é definido como documento de intenções da Lei Maior, representando a proclamação de princípios que demonstra suas justificativas, objetivos e finalidades , servindo de fonte interpretativa para dissipar as obscuridades das questões práticas e de rumo para o governo e a sociedade.
As Constituições brasileiras, com exceção da Constituição Republicana de 1891 e a de 1937, invocaram em seus preâmbulos, expressamente, a proteção de Deus. A nossa Constituição Federal tem seu preâmbulo assim expresso:"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL"."

Encerro com as primeiras palavras que deparei hoje pela manhã ao abrir o feicebúqui, no perfil de um amigo lá do RN:
" (...) a Igreja cantará daqui a dois sábados, na Vigília Pascal:
Ut inimicos sanctae Ecclesae humiliare digneris - Te rogamus, audi nos."


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3ª postagem:



"Foto de alguns anos atrás da Escola Municipal Dom Othon Motta, com crucifixo afixado. 

Gostaria de saber: os crucifixos desta escola foram comprados ou foram doados? Se foram doados e não mais voltarem para as paredes das salas de aula, qual será seu destino?

Se foram comprados, fazem parte do patrimônio da escola, portanto não podem ser simplesmente descartados como inservíveis. Se foram comprados e a "laicidade" do estado (com "e" minúsculo mesmo porque não é Deus) que não é nenhuma novidade, pois é mencionada já na Constituição de 1891 e nas demais até a atual, não interferiu nesta aquisição, por que a ojeriza surge agora? A aquisição com dinheiro público (supondo que tenham sidos comprados) representa o respeito dos nossos governantes pelo sagrado e sensibilidade para o cristianismo enraizado no povo campanhense. 

Enfim, por que só agora, sob um governo socialista (nas três esferas) surge esta agressão à grande maioria dos cidadãos campanhenses? 

Depois eu aviso que católico não pode apoiar partidos de esquerda, a turminha do #13confirma fica toda cheia de mimimi."

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Ainda teve uma quarta postagem sobre uma homenagem no dia do aniversário da escola ao Centenário de nascimento do nosso querido Bispo. Interessante que esta homenagem foi idealizada depois de uma tentativa de retirada das imagens por parte de uma diretora não-católica.