sexta-feira, 31 de julho de 2015

Imagens da Campanha MG.

Em frente a entrada do CEC

Árvore com uns frutos que não sei o que é. Um avião passa ao fundo. Estrada do "paulojacks".

A mesma árvore anterior.

Duas casinhas de João-de-barro na tal árvore.

Rua Barão de Parima.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mapa da Província de Minas Gerais - 1865

Interessante carta geográfica do Estado de Minas Gerais. Campanha aparece como cidade. Varginha e Três Corações ainda eram freguesias.

Clique no mapa para vê-lo em tamanho maior.

domingo, 12 de julho de 2015

"Na minha humilde opinião"

FULANO DE TAL me vem cheio de opiniões, mete-se na conversa, mas antecipa: “Na minha humilde opinião...”. Que comovente. Não lhe basta cometer suas opiniões como bacharéis em direito cometem seus versos de domingo, mas tem de ter opiniões de baixa auto estima, opiniões de sandálias, opiniões de quem quase nem queria dar sua opinião mas, bem, se já estamos aqui, por que não dar a nossa opinião, não é mesmo? É de graça e vivemos numa democracia. (Democracia, sua puta.) Mas se a opinião é mesmo tão humilde, melhor nem dizê-la. Para que eu vou querer saber de uma opinião assim simplesinha, como o aroma vulgar da florzinha campestre colhida pela menina de calcanhar sujo? Fique com ela, opinador humildão. Deixe sua opinião fora das conversas dos adultos, porque eu não tenho dó. Eu sei que você quer é me enfiar suas opiniões coitadinhas sobre o Papa, sobre o capitalismo, sobre a vida noutros planetas, sobre o sentido último de todas as coisas, e ainda me amolecer o coração com essa história de humildade. Há inteligências tão humildes, mas tão humildes, que nem deveriam sair de casa. Tem o quartinho de empregada pra isso mesmo.

Gustavo Nogy, no seu perfil do Facebook. Julho de 2015.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Crianças na Santa Missa

Fotografia de Taynara Ferreira/Página da Paróquia Santo Antônio no Facebook
Num domingo comum, assistindo a Santa Missa, não deixei de perceber um fato interessante. 

Duas jovens famílias compostas por pai, mãe e filha. Ambas ocuparam bancos à minha frente. Uma uns dois bancos na mesma fila que eu. Outra uns dois bancos à minha esquerda.

Não consegui deixar de notar o comportamento de ambas.

Os casais demonstram um amor e carinho muito grande com suas garotinhas. Vou identificá-las como "verde" (a que estava a minha frente) e "vermelha" (a que estava a esquerda).

A garotinha verde manteve-se calma e tranqüila durante toda a celebração. Evidente que não totalmente passiva, afinal é uma criança: levantava-se, olhava algumas vezes para trás; abraçava carinhosamente ora o pai, ora a mãe; ficava de pé, mas logo voltava a sentar-se. Tudo em total silêncio. 

A garotinha vermelha, não tinha muito parada. Apesar de não ficar saindo do lugar, não dava sossego aos pais. Demonstrava ser bastante mimada. A ponto, arriscaria dizer, de ter total domínio sobre seus pais. Manhosa, fazia birra. Fazia forcinha e beicinho simulando que ia chorar. Também sem incomodar quem estava ao seu redor. Incomodava mais aos seus pais. 

A família verde, mais simples e modesta. A família vermelha, mais abastada financeiramente. Inclusos na categoria "novos ricos". 

A família verde, assídua freqüentadora da igreja, da Santa Missa. A vermelha, apesar de se dizer católica, militam em instituições historicamente aversivas ao catolicismo e aparecem na missa eventualmente. Nem sempre a mãe aparece. Enfim, relativistas.

O casal verde, levantava e ajoelhava, ensinando a pequena a fazer o mesmo nos momentos pertinentes. O casal vermelho, apenas o pai seguia corretamente os gestos. A mãe vermelha, ficou todo o tempo sentada e em alguns momentos com os olhos atentos na tela do I-Phone último modelo. Não, ela não tinha problema de saúde que a impedisse de ficar de pé ou ajoelhar-se.

Concluímos destas observações, a importância de uma boa educação cristã aos pequenos. É inevitável perceber a diferença de quem educa, com amor, carinho e firmeza quando necessário e de quem deixa-se dominar pela cria. Evidente que não fazem por mal. Todo pai e toda mãe querem o melhor para os seus pimpolhos. O problema é que em nome deste "amor" acabam por se deixar dominar pela criança. Isso é uma inversão de valores. Acaba que os pais tornam-se infantilizados e a ferinha domina facilmente. Isso não é bom. No futuro, com certeza, estas crianças assim educadas sem limites, acabarão por sofrer. E muito. O mundo, a vida, não passa a mão na cabeça e finge não ver. 

A desculpa de que crianças são difíceis de controlar não cola. Não cola porque da mesma forma que vemos pequenos que estapeiam seus pais no rosto, outros quase derrubam o confessionário, perturbam quem está ao seu redor, notamos crianças educadas, comportadas, silenciosas. Sem a necessidade de deixar de ter aquele brilho infantil no olhar. Ou ainda, serem mocorongas. Apenas aprenderam a viver em sociedade desde a tenra idade. Aprenderam a comportar-se e assistir o Santo Sacrifício com o devido respeito e reverência.

Só mais um detalhe: a garotinha verde, aprendeu tão bem a comportar-se na missa das crianças, onde o padre costuma chamar os pequenos para aproximarem durante a homilia; que na Solenidade de Maria Mãe de Deus, ela não pestanejou e sentou-se aos pés do padre e ouviu em silêncio e sozinha toda a homilia. Igual a garotinha da foto que ilustra este texto.