"O Padre José de Souza Lima viu longe erguendo um templo com vinte e cinco metros de frente para setenta e cinco de fundo. Como as catedrais do Médio Evo, a matriz de Santo Antônio era para o campanhense princípio e fim. Os seus livros de tombo registram nascimentos, batizados, casamentos, testamentos, óbitos e inventários. Para os mortos, cavava-se no chão da nave. Foi sala de eleições, e palco de autos, manifestação do teatro religioso. A matriz de Santo Antônio, à feição da Idade Média, que assinala o esplendor da fé católica, presidiu, ao longo da monarquia, ao desfile incessante das gerações". Manuel Casasanta - 1929.
Fonte: O Púlpito da Campanha, de Marcos Valério Albinati Silva.
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