Dando uma folheada na revista do TCEMG, deparei com um texto do Mario Sergio Cortella. Logo no começo o sujeito cita o filósofo brasileiro Nelson Cavaquinho. Leonardo Boff sobrevém. Em seguida, Paulo Freire. Mais para o final, o Talmude. Em nenhum momento o pseudo-teólogo falou de Jesus ou da Sagrada Escritura. Para um sujeito que tentou ser monge católico, estudou em escolas católicas e hoje é professor numa universidade católica, no mínimo soa como uma incoerência (ou má-fé mesmo). Preferiu mencionar a "sagacidade" hebraica do Talmude a falar do Velho Testamento (também hebraico e infinitamente mais sábio). Percebo que o risonho barbudo é tão hipócrita quanto o seu amiguinho "teólogo", o Boff. "Frei" Betto também faz parte desta laia. Envergonha-se de usar da sabedoria católica, preferindo em suas palestras, escritos e livros, referenciar tudo que se opõe ao catolicismo.
Vive ainda num mundinho dominado pelo ranço da teologia da libertação, do relativismo, do politicamente correto. Gosta da fama e da grana. Tem uma legião de admiradores. Em sua maioria (ou totalidade) estudantes universitários e graduados. Isso é explicável: porque ser cristão, católico, crer num Deus Salvador e Ressuscitado não coaduna com a condição de acadêmico, de intelectual, pensam. Mas crer em espíritos de luz, sabedoria (?) budista e delírios esotéricos é que é o canal. Daí a preferência do Cortella pela omissão do cristianismo. O que importa é agradar os leitores de acordo com o que imaginam. Afinal não é nada descolado crer na Igreja. Onde já se viu? Isso é coisa de velhinhas. Coisa de retrógrado, medieval. Jamais ter sua imagem vinculada com o catolicismo.
Enfim, pura verborragia aplaudida de pé pela “intelectualidade” nacional. Cego a conduzir cegos.
Giovani Rodrigues Arantes
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