Curiosamente, esta semana deparei-me por três momentos com a mesma essência:
1. No livro que estou a ler, de Eric Voegelin, ele fala sobre a desumanização católica e protestante no período pré-nazista e com a ascensão de Hitler na Alemanha. Enquanto "apenas" judeus estavam sendo assassinados, estava tudo em ordem. A partir do momento que Hitler se vira contra os cristãos, quando estes percebem as bombas voando sobre suas cabeças, esboçam reagir.
2. Num episódio da série Easy (não recomendo. Muito ruim. Apelativo sexualmente. Das 3 temporadas, só uns 4 episódios interessantes), uma garota é "punida" pelos pais, obrigada a freqüentar as missas dominicais. A garota tenta dar o troco colocando em prática as palavras do padre na homilia. Mostra a hipocrisia de famílias católicas abastadas, sentido-se cristãs por freqüentar a missa no domingo. Mais nada. Nada de caridade, nada de se preocupar e assistir os pobres, nada de evangelizar (nem ao menos os filhos) nada de meter a mão na massa, etc.
3. Padre Wendel advertindo em sua homilia de domingo, sobre sermos católicos, sermos cristãos, desprovidos de seguir verdadeiramente os ensinamentos de Cristo. Não levamos a sério o ser cristão. O somos apenas na medida que nos agrada. O que incomoda, é deixado de lado. Vista grossa. Ignorado.
Corremos um sério risco, a persistir esta frieza espiritual acompanhada da desumanização, da estagnação, do relaxamento intelectual, entre os leigos e principalmente no clero (pois é nosso parâmetro), de vivermos algo parecido com o que aconteceu com os alemães, que produziram o nazismo e elevaram um demônio ao Poder. Já passamos bem perto com o advento terrível do socialismo/comunismo pós Regime Militar.
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