Dia desses o padre falou na homilia sobre sermos cristãos. Cristãos de ir à missa, mas não conhecemos o vizinho. Ele tem razão.
Refletindo sobre o assunto lembrei de casos em que católicos inclusive clérigos e também protestantes, vão a lugares longínquos levar o evangelho (e algum conforto material temporário) dentro do nosso estado e país.
Mas que cristão estamos sendo? Deixamos a nossa comunidade para evangelizar tão longe? Quem virá até as nossas periferias trazer a Boa Nova? Aliás, nem é preciso ir as periferias. Dentro da igreja está cheio de famintos e sedentos da Água Viva. É impressionante o número de católicos que frequentam a igreja, pastorais e movimentos, mas desconhecem a Sã Doutrina, a liturgia, a história da Igreja, a hagiografia, etc.
Não há necessidade de longas e dispendiosas viagens. Caracteriza mais como turismo, do que um verdadeiro ardor missionário. Não abandonemos nosso rebanho, enquanto ele estiver frágil e carente. Depois de fortalecido, maduro e confiante, aí sim partir para outros rincões. Senão seria exatamente como aquele pai/mãe que engaja nas pastorais para evangelizar, mas deixa seus filhos desamparados espiritualmente.
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