Alguns amigos aqui da urbe, demonstraram uma certa repulsa ao fato de eu ter usado um filtro segurando uma pistola. O que não passou de uma brincadeira logo após a eleição do Bolsonaro, que poucos entenderam.
Esclareço que sou descendente de famílias belicosas e militares. Senão, vejamos:
João d'Arantes (o primeiro Arantes) era Escudeiro da Casa Real durante o governo de Afonso V, depois nomeado Condestável dos Espingardeiros do Reino (equivalente hoje a Chefe do Estado Maior), no reinado de D.João II em Portugal.
Do lado materno, a origem Rodrigues é mais incerta, porém verificando a heráldica, em todos os escudos de família, encontramos elmos. O que significa que eram dados ao militarismo. Alguns "Rodrigues", tanto em Portugal, Espanha ou Áustria, foram armeiros-mor. Mais recentemente, um tio-avô, era tenente-coronel (não tenho certeza da patente) da Força Pública de São Paulo; meu avô e tios tinham como hobby, a caça com armas de fogo; meu pai sempre teve arma em casa; tenho dois primos no Exercício Brasileiro: um coronel e outro capitão. Meu segundo filho teve uma passagem, como concursado, pela escola militar. Declinou da carreira, porém saiu com a patente de cabo e com excelente aproveitamento como atirador.
Todo este DNA bélico, não me tornou um sujeito violento, agressivo. Nunca briguei, nem em tempo escolar ou depois de adulto. Aliás, ao menos os parentes recentes, que eu saiba, nunca se envolveram em tretas com ou sem o uso das armas.
Sou da paz. Meu envolvimento em tretas sempre foi a nível das idéias. Nunca físicas.
Em tempo: quando criança assistia a todos os filmes de faroeste e de guerra. Tinha uma coleção de fascículos sobre a Segunda Grande Guerra. Brincava com forte apache, soldadinhos de chumbo, pistolas, revólveres, rifles, arco e flecha, espadas diversas. Tudo de brinquedo. Isso não afetou meu caráter negativamente.
Publicado no Facebook em 25/11/2018
Publicado no Facebook em 25/11/2018
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