segunda-feira, 12 de julho de 2021

D. Francisca Senhorinha, feminista?

 D. Francisca Senhorinha, que é tida como uma feminista, pelas feministas contemporâneas; de feminista não tem é nada. 

Li o livro "A judia Raquel". Escrito pela mãe e pela filha. Cristãs autênticas. Nada de militância esquerdista. Um romance que agrada, sem dúvidas, às meninas e mulheres mais delicadas, sonhadoras, enfim femininas. Uma delícia de romance.

D. Francisca Senhorinha, nascida em São João del Rey, morou um tempo aqui em Campanha-MG, onde escrevia o seu jornal "O Sexo Feminino". Que também, de feminista não tinha nada.


Clique na imagem abaixo e faça download do livro:



quarta-feira, 30 de junho de 2021

Distorcendo uma mulher inteligente?

Folheando a edição 553/1965 do jornal campanhense A Voz Diocesana, chamou a atenção uma pequena nota em que o colunista descreve D. Francisca Senhorinha da Motta Diniz, editora do jornal oitocentista "O Sexo Feminino" e seu marido como pessoas de cor e arrogantes. Sente-se um desprezo na descrição do autor. O que demonstra um equivoco e até preconceito contra esta mulher são-joanense que viveu alguns anos em nossa cidade. 

Tenho notado que também que feministas contemporâneas tem usado seu nome para alavancar sua militância.

D. Francisca Senhorinha da Motta Diniz


Ambos equivocam-se. Basta olhar uma imagem de D. Francisca Senhorinha, para verificar que ela era branca. Basta ler seus artigos no jornal ou seu livro escrito em parceria com a filha, para ver que de feminista (conforme nosso tempo) ela não tinha nada. Era muito mulher. Amava ser dona de casa, amava ser mãe, e claro, amava passar para o papel suas idéias, reflexões, pensamentos. Todos em favor da independência da mulher, mas sem deixar de ser mulher. Era católica e defendia a doutrina no dia a dia do cristão, ou melhor da mulher cristã. Que a mulher alcançasse sua independência, porém sem deixar de ser feminina, ou abandonar suas obrigações matrimoniais. Pelos seus escritos, pelo menos o que já li, não percebi nenhuma linha que poderia caracterizar como uma mulher arrogante. Outro erro do colunista da Voz Diocesana: escreve que D. Francisca era do Rio. Não. Ela era de São João del Rei.

É por essa e por outras,  ainda hei de registrar, que não confio em jornais como fonte fielmente histórica. Não existe imparcialidade. Sempre o colunista ou articulista promoverá sua ideologia. O que pode exceder em elogios a alguém que nem era tudo isso; como pode se exceder em críticas ou difamações a algum pobre inocente.


Nota-se que houve um pequeno erro gráfico ao trocar as letras "a" e "r" da palavra "pardavascos".


quarta-feira, 23 de junho de 2021

Será que a culpa é só do deseducador Paulo Freire mesmo?

 Lendo um artigo de D. Francisca Senhorinha da Motta Diniz, no seu semanário campanhense "O Sexo Feminino" de 27/09/1873, estes parágrafos me saltaram aos olhos. Impossível não lembrar das críticas (convenientes, diga-se de passagem) que em nossos tempos são feitas ao deseducador Paulo Freire. Quando o artigo da D. Francisca foi publicado o pernambucano ainda nem pensava em nascer, e já podemos perceber que naquela época o problema do analfabetismo funcional já era um drama.


Print da página 2, da Edição 4 do jornal "O Sexo Feminino" 27/09/1873

terça-feira, 25 de maio de 2021

Anta de todos os tempos...

Quem será o besta quadrada que se escondia atrás desse pseudônimo tosco? Ó as idéias do sujeito. Já não basta o que o governo se intrometia/intromete na iniciativa privada, e me aparece um depravado com uma brilhante solução. Coisa de esquerdista mentecapto...


Voz Diocesana Edição 1052/1980




quarta-feira, 19 de maio de 2021

Mosteiro Beneditino Maria Mãe de Cristo, Caxambu

Recorte da Voz Diocesana de 15 de abril de 1980, Edição 01047. Fala sobre o Mosteiro Maria Mãe de Cristo em Caxambu, onde tenho uma estreita ligação pelo fato de minha mãe ser Oblata (Irmã Trindade, Oblt-OSB) deste pedacinho do céu.






terça-feira, 18 de maio de 2021

Catequese de 40 anos atrás produziu frutos?

Folheando uma edição da Voz Diocesana de 1980, vejo um texto com Orientações pastorais para a Catequese. 

Aquele blá-blá-blá da CNBB: opção preferencial pelos pobres,  Cebs, "visão" do Vaticano II (lembrando que esta visão é a distorção feita pelos teólogos da libertação, de acordo com seus interesses marxistas), Medellin, Puebla, Orientações da 18ª Assembleia Geral da CNBB, etc... 

Aí eu pergunto: 40 anos depois, essa catequese teve efeito positivo? 

Eu mesmo respondo: não. Basta observar quantas almas deixaram de frequentar a Igreja depois de serem crismados. Muitos que permaneceram, é notável o total desconhecimento doutrinal de sua fé, outros estão engajados mais como uma terapia ocupacional, outros ainda,  que levaram a sério a tal catequese, transformaram-se em militantes de esquerda (conscientes ou não) infiltrados na Igreja. 

Pouquíssimos mandaram às favas todo essa "dinâmica" politiqueira e buscaram nas fontes vaticanas (Sagrado Magistério e Sagrada Tradição), a verdadeira catequese. Hoje são bons cristãos que repassaram à sua prole, os ensinamentos da Santa Igreja.

quinta-feira, 4 de março de 2021

Jonas Olyntho descreve a Educação em MG - 1891

 O professor e poeta campanhense escreve sobre os problemas educacionais de Minas no jornal Gazeta da Campanha em 1891. Depois de 130 anos, será que algo mudou? Será que a República trouxe progresso para a Educação? Tire suas conclusões.