1ª foto: Pe. Marcos Iabrud proclamando o Santo Evangelho. Ladeado pelos acólitos Matheus de F. Rodrigues e André de F. Rodrigues.
Neste domingo, dia do Batismo de Jesus, recebo uma ligação no celular. Era o André pedindo para levar a câmera na missa, pois o Pe. Marquinho iria usar uma casula romana. Estava todo eufórico e ofegante do outro lado da linha.
Ao estacionar o carro, vejo o Pe. Marquinho todo apressado caminhando em direção à entrada da Catedral. Estava divinamente paramentado. Usava uma belíssima casula branca com a cruz vermelha na parte de trás. Toda emoldurada em dourado. Não dispensou o solidéu e barrete negro. Que visão magnífica. Quanta solenidade. Os acólitos ,adolescentes leigos, estavam todos radiantes de alegria. Numa cena desta podemos perceber como um padre fiel à Tradição pode influenciar e incentivar os jovens no amor à Igreja. Erroneamente muitos imaginam que uma liturgia "progressista", modernista, rebelde à Roma e ao Santo Padre (Teologia da Libertação) é capaz de atrair a juventude à Igreja. O que podemos observar na prática é diametralmente oposto. A juventude pelo sagrado. Clama por disciplina. Clama por uma obediência piedosa ao Santo Padre, à Tradição e ao Magistério.
Após a "abertura" do Concílio Vaticano II (sofismaticamente e às vezes maldosamente, mal interpretado pelos progressistas - TL's e modernistas) sentimos na pele o desastre ocorrido em nossa Igreja. Só para exemplificar: em nossa paróquia vemos catequistas ensinando às crianças que católico pode sim ir ao Espiritismo; agentes de pastoral ensinando em curso de noivos o método "correto" de prevenir filhos (camisinha!, pílula anticoncepcional!, dil!, etc.); catequisandos de 10,12 anos que não sabem quem foi Jesus Cristo!!!; etc. Isso quando não são ensinados por padres e religiosos em cursos de teologia (misericódia!).
Só por ver o sacerdote belamente paramentado deu para "ganhar o domingo". Mas o melhor estava por vir: a homilia. Deus do céu, o Pe. Marquinho arrasou. Fez um discurso inflamado. Uma verdadeira apologia ao Catolicismo. Tem uma fantástica e convincente oratória sempre, mas ontem foi o ápice. Como disse meu filho Matheus após a missa: a Catedral nunca ouviu uma homilia como aquela. Sinto amargamente não ter gravado as palavras deste Sacerdote que o Senhor presenteou Campanha. Não tentarei recompor aqui sua oratória (batismo de Jesus; o batismo de João Batista prefigurando o sacramento; pais que batizam os filhos, mas não tem querem nenhum compromisso com a Igreja; a necessidade de defendermos a Igreja e sua Doutrina perante um mundo relativista, midiático e anticatólico; o orgulho de ser católico e pertencer a Igreja de Cristo; a superioridade da Igreja -divina- e sua sobrevivência na história enquanto impérios e pessoas sucumbem; etc.) pois não tenho esta capacidade. Suas palavras tiveram um destino certo: o coração de todos que estavam na igreja.Isso é o que importa. Uma verdadeira catequese.
Homilias deste teor é que nosso povo está necessitado. O respeito humano e o relativismo é que tem afastado e esfriado a piedade de nossos paroquianos. Pe. Marquinho pode ficar despreocupado, pois garanto que é isso que precisamos ouvir. Tem muito católico, penso que até por ignorância, vão à missa dominical e ao centro de macumba, ao espiritismo, à maçonaria e acreditam na reencarnação. Vão na onda da grande mídia e são a favor do aborto, do uso de métodos anticoncepcionais condenados pela Igreja. Votam e apoiam partidos de esquerda (socialistas e comunistas), mesmo sendo uma prática também condenada pela Igreja e seus Pastores.
Que Deus abençõe Pe. Marquinho e nos Conceda sua permanência em nossa Paróquia por muitos e muitos anos.
Maravilhoso irmão é isto aí....foi uma benção a Homilia do nosso querido Pároco....
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