quarta-feira, 26 de maio de 2010

Roubo Legalizado II

Em abril de 2009, postei minha indignação com o arbitrário imposto sindical, em que os servidores públicos e trabalhores são lesados em um dia de trabalho por conta do tal sindicato neste texto: Roubo Legalizado .

Vejam se não tinha razão em esbravejar:
______________________________________

Revista Época:



Os moradores mais antigos da rua Sebastião da Rocha Pita, na periferia de Osasco, na Grande São Paulo, têm poucas lembranças do casal que no fim dos anos 80 ocupava o pequeno sobrado de acabamento precário no número 14. “Seu Ataide era, assim, meio fechadão”, diz um senhor que não tem idéia do paradeiro do casal. “Ele não tinha nem carro”, afirma outro. Naquela época, Ataide trabalhava numa empresa que oferece serviço de alimentação para indústrias, chamada Abela. Uma senhora com lembranças tão imprecisas quanto os demais faz uma revelação definitiva sobre o destino do casal: “Lembro que a mulher dele, a Cida, costurava nos fundos para ajudar. Ela mudou daqui e depois fiquei sabendo que morreu. É isso. Ela morreu.”
Ao contrário do que pensam seus antigos vizinhos, Ataide Francisco de Morais e Maria Aparecida dos Santos Morais estão vivos e bem de saúde. Quem não existe mais são seu Ataide e a dona Cida remediados de duas décadas atrás. Aquele operário “fechadão”, que mantinha uma oficina de costura para sobreviver, é hoje possivelmente o mais rico “líder trabalhador” do país. Discreto, avesso a fotos e desconhecido na categoria que diz representar (os trabalhadores das empresas de fast-food e refeições industriais), esse paranaense de 58 anos prosperou na última década criando sindicatos e empregando parentes em entidades do gênero. Virou dirigente da Força Sindical e hoje exibe um padrão de vida impressionante para quem fez carreira como sindicalista operário. Ele, sua mulher e seu filho, também sindicalista, juntaram um patrimônio que inclui:
• O hotel da foto acima, com 18 suítes, todas de frente para a praia, em Aquiraz, município ao lado de Fortaleza, Ceará. A Pousada Solarium Beira Mar fica num terreno de 1.852 metros quadrados e foi avaliada em R$ 1,5 milhão por um empresário do setor hoteleiro da região.
• Uma casa recém-construída num terreno de 465 metros quadrados num dos mais caros condomínios fechados de Osasco, o Residencial Adalgisa, no Parque dos Príncipes. A casa está entre as maiores do local e, segundo avaliação informal de um corretor, valeria cerca de R$ 1 milhão.
• Uma chácara em Juquitiba, a 70 quilômetros da capital paulista.
• Uma casa de praia em construção num terreno de 750 metros quadrados em Peruíbe, litoral de São Paulo.
• Uma empresa de material de construção que até poucos meses atrás tinha dois endereços perto de Fortaleza.
• Uma franquia recém-vendida da lanchonete Dom Sabor no centro de São Paulo.
 _________________________________________
Blog do Mário Fortes:

De acordo com a lei vigente desde 1937, anualmente é descontado de cada trabalhador, sindicalizado ou não, o equivalente a um dia de seu salário. Só neste ano, o imposto sindical obrigatório renderá às entidades 2 bilhões de reais. Dinheiro que deveria ser revertido para benefício dos trabalhadores, mas não é o que acontece.
O presidente Lula, em 2008, liberou as centrais sindicais da prestação de contas sobre o uso do imposto, é o tipo de absurdo tão gigantesco que as pessoas não conseguem enxerga-lo, todos que lidam com dinheiro público devem prestar contas, só há um motivo para liberar uma classe da prestação de contas que é roubar.Quem anda na linha não se incomoda com auditoria. O problema neste caso é que o PT permite que os sindicatos arrecadem livremente e uma parte do dinheiro vai para campanhas eleitorais do próprio PT, por isso Lula não exige mais a prestação de contas.
A contribuição sindical deveria deixar de ser obrigatória, só contribuiria quem estivesse satisfeito com as ações de seu sindicato, existem trabalhadores que não sabem para qual sindicato vai sua contribuição, somos roubados e não sabemos nem quem roubou.

 Ao lado a modesta casa do sindicalista...

É. Começam a aparecer os "frutos" do dia suado do trabalhador, arrancado sem dó de seu contracheque e enviado para a conta bancária do maldito sindicalista socialista. 


 











Fontes: Revista Época on line
            Blog do Mário Fortes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça um blogueiro feliz: comente, critique, opine, sugira.