O Sermão do Encontro deste ano, proclamado pelo Diácono Robson, da Diocese de Guaxupé, foi maravilhoso. Iniciou cantando uma passagem de Isaías. O futuro sacerdote tem uma voz deslumbrante. Acompanhado por um discreto violão, levou a um momento ímpar nesta Semana Santa em nossa paróquia. Quem conhece o Coral Campanhense acompanhado por contrabaixo e violinos sabe da magnitude destes músicos, mas sem querer exagerar, digo que a voz do Diácono simplesmente "abafou" o Coral. Em seguida suas palavras foram de uma riqueza sem tamanho. Citou por várias vezes o grande Doutor da Igreja, Agostinho de Hipona. Usou também por várias vezes frases em latim, traduzindo em seguida para o vernáculo. Este conjunto (música, reflexão, citações patrísticas e latim) proporcionadas por um diácono, encheu-me de esperanças. Este homem será sem dúvida um Sacerdote com "S" maiúsculo. Vivemos um momento em que prevalece a Teologia da Libertação. Teologia esta, desobediente ao Santo Padre, ao Magistério e à Tradição. Já estou cansado de ouvir pregações carregadas de marxismo, de achismos e "teologias" boffianas. Durante a procissão, rezando o Rosário, pedi à Virgem, que interceda pela nossa Igreja. Que possam ser despertadas vocações e mais vocações como a deste Diácono. A Igreja precisa de homens como ele.
No silêncio, sob uma a luz de uma lua cheia divina, e após um sermão cheio de espiritualidade (sem perder tempo com baboseiras ecológicas - isto cabe em outra ocasião.o momento é de reflexão sobre a Paixão de Cristo e nossa conversão), nada mais propício para a oração. No silêncio fica mais fácil aproximar de Deus. Meditar o Rosário. Refletir sobre nossas misérias. A única coisa que atrapalhou um pouco foi o carro de som, com o Terço rezado pelo Pe. Jonas Abib. Quem ia à frente da procissão podia acompanhá-lo. Já quem ficou mais no final, e rezava individualmente, em certos momentos ouvia o carro, isto atrapalha. E bastante.
Esta Terça-feira Santa, foi sem dúvida de grande proveito para os fiéis, na cidade da Campanha.
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