Há pouco tempo houve uma movimentação aqui na cidade, via Facebook, com relação a um suposto envolvimento de um vereador com a venda de remédios sem receita médica em seu estabelecimento comercial. O que chama a atenção é que o caso (nada foi provado legal e concretamente) é bastante parecido com o que vem acontecendo há muitos anos: a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade. Por qual motivo ninguém se manifesta a respeito desse crime? Não é a mesma coisa? Ou a lei que proíbe a venda de bebidas a menores não tem valor nenhum? Ao dar uma volta pela praça D. Ferrão ou pela pracinha do Obelisco nos finais de semana, qualquer um pode verificar in loco a quantidade de adolescentes bêbados. Alguém está fornecendo a bebida a eles, não? Será tão difícil assim descobrir que pratica esta ilegalidade?
Outro problema são as micaretas. Apesar de haver um acordo entre as micaretas e o Ministério Público, em que não haverá distribuição de bebidas a menores, podemos ver também o alto numero de adolescentes chapados quando da realização destes eventos. Talvez aqui o problema seja uma fiscalização maior por parte dos organizadores ou até mesmo a distribuição de crachás obrigatórios com cores identificadoras e nome dos participantes para facilitar a vida dos responsáveis pela distribuição da bebida alcoólica.
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