terça-feira, 11 de agosto de 2009

Maria Martins

Quem serviu de modelo para esta obra de Marcel Duchamp foi sua amante, a campanhense Maria Martins. 
No blog PicturaPixel, encotrei esta postagem:
"La amante de Duchamp
Sobre María Martins ha leído una excelente tesis en la universidad de Barcelona la brasileña Maria Graça Ramos, y me fui rauda a escucharla porque sabía que María Martins había sido la modelo para Etant donnés, la famosa última obra de Duchamp (iniciada en l946 y terminada en l966), donde el espectador mira a través de un agujero de una vieja puerta española una críptica escena con una mujer estirada en un lecho de ramas, las piernas separadas, el sexo muy abierto y desplazado, y con una lámpara de gas en su mano izquierda. Duchamp trabajó secretamente en Etant donnés durante muchos años, ya que prefería no enseñar nada a nadie (lo que él llamaba go underground) y no exponer."
Maria Martins  chifrou o maridão  com Duchamp. Foi amante  também de Benito Mussolini, o ditador italiano. Basta uma busca no Google (Maria Martins X Mussolini) para averiguar.
Não consigo perceber beleza em sua obra. A escultura surealista/dadaista é uma galanteria ao feio, ao monstruoso.
Sinceramente quem consegue ver beleza nestes metais distorcidos ou está mentindo (para ser cult) ou não vai bem da cabeça.  Só porque é campanhense não vou fingir que admiro sua obra. Escultura pra mim, é Pietá de Michelângelo. Escultor foi Antônio Francisco Lisboa. Foi Antônio Benedicto de Santa bárbara. Até mesmo Rodin dá pra encarar.
Me perdoem os modernistas, mas não dá pra engolir a obra da conterrânea.
Para encerrar cito Picasso, por Picasso:
"Na arte, o povo não procura mais consolação e exaltação, mas os refinados, os ricos, os ociosos, os destiladores de quintessências buscam o que é novo, estranho, extravagante, escandaloso. E eu mesmo, desde o cubismo e além dele, eu contentei esses mestres e esses críticos com todas as bizarrices mutáveis que me passaram pela cabeça, e quanto menos eles me compreendiam, mais eles me admiravam. 

A força de me divertir com todas essas brincadeiras, com todos esses quebra-cabeças, enigmas,e arabescos, eu fiquei célebre, e muito rapidamente. E a celebridade para um pintor significa vendas, lucros, fortuna,riqueza. E hoje, como o senhor sabe, eu sou famoso, eu sou rico. Mas, quando estou sozinho comigo mesmo, não tenha a coragem de me considerar um artista no sentido antigo e grande da palavra. 

Giotto, Ticiano, Rembrandt e Goya foram garndes pintores : eu sou apenas um divertidor do público que compreendeu o seu tempo eexplorou o melhor que pôde a imbecilidade, a vaidade, a avidez de seus contemporâneos. É uma amarga confissão a minha, mais dolorosa do que ela parece. Mas, ela tem o mérito de ser sincera"
 

 (Pablo Picasso, carta a Giovanni Papini, publicada em 1952. Citada in "Découvertes" n°90, 1972, editorial "Picasso pintado por si mesmo." Citado in "Cahiers de Chiré" n°4, 1989, p.354)
Fontes:



Um comentário:

  1. Realmente, algumas palhaçadas que os imbecis modernos chamam de arte mereciam ser destruídas.

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